Conheça alguns dos lançamentos mais recentes da área de filosofia da psicanálise no Brasil, com um breve comentário sobre o tema e conteúdo da obra.
 
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Clique na imagem Freud na Filosofia Brasileira Orgs: Leopoldo Fulgencio e Richard Theissen Simanke Editora Escuta, 2005. Artigos de Bento Prado Jr., Ernildo Stein, Luiz Roberto Monzani, Osmyr Faria Gabbi Jr., e Zeljko Loparic acerca de Freud e da teoria psicanalítica em geral, que tipificam as linhas de pesquisas dos pensadores que iniciaram a filosofia da psicanálise no Brasil.   Clique na imagem Notas a Projeto de uma Psicologia Autor: Osmyr Faria Gabbi Jr. Editora Imago, 2003. Tradução e notas à obra seminal e não publicada de Freud, Projeto de uma psicologia científica, de 1895, que revela as fontes filosóficas da futura metapsicologia da Interpretação dos Sonhos. Esta cuidadosa investigação conceitual pretende demonstrar como a teoria freudiana é tributária, na origem, da psicologia empírica de John Stuart Mill. O livro elucida, entre outras coisas, a relação entre o aspecto econômico dos processos psíquicos e a proposta de uma análise baseada na palavra, esclarece por que a essência do método psicanalítico consiste em dar palavra ao afeto, demonstra a teoria da linguagem de Freud e o mecanismo responsável pela produção de símbolos nas neuroses de defesa.   Clique na imagem Natureza Humana Revista de Filosofia e Práticas Psicoterápicas PUC - SP Este periódico publica trabalhos especializados sobre questões relacionadas à fundamentação das teorias e das práticas psicoterápicas e, em particular, as psicanalíticas. As obras de Martin Heidegger e Donald W. Winnicott são tomadas como pontos de referência centrais, mas não exclusivos. A escolha de Heidegger e Winnicott não significa qualquer tentativa de estabelecer uma nova ortodoxia ou, menos ainda, uma nova seita. Pretende-se, isso sim, favorecer o surgimento de uma nova tradição de pesquisa que se aplique a resolver problemas ainda abertos, quer filosóficos, quer científicos.   Clique na imagem Fundamentos da Psicanálise - Pensamento, Linguagem, Realidade e Angústia Organizador: Osmyr Faria Gabbi Jr. Editora Unicamp - Coleção CLE, 1999. Coleção de quatro ensaios que oferecem aos seus leitores uma pequena amostra de uma forma de trabalhar a obra de Freud, desenvolvida num certo período na Universidade de São Paulo e na Universidade Estadual de Campinas, em programas de pós-graduação em filosofia. Os autores são: Osmyr Faria Gabbi Jr., Cláudio E. M. Banzato, Pedro L. R. de Santi, e Alessandra Caneppele.   Clique na imagem A Teoria do Amadurecimento de D. W. Winnicott Autora: Elsa Oliveira Dias. Editora Imago, 2003. Embora Winnicott tenha sempre insistido no caráter central da teoria do amadurecimento, ele não chegou a fazer dela uma apresentação sistemática ou organizada. O único livro que mais claramente oferece uma apresentação global do processo de amadurecimento é Natureza humana (1988), que permaneceu inacabado. Com exceção deste, concebido para ser uma obra, os livros de Winnicott são coletâneas de artigos avulsos, escritos originalmente como conferências para diferentes platéias. Tudo isso tornou difícil a apreensão da unidade de seu pensamento. O objetivo desse livro é apresentar, de maneira unitária e organizada, os principais elementos conceituais da teoria do amadurecimento, explicitando seus pressupostos e descrevendo os estágios do processo, com suas respectivas tarefas e conquistas.   Clique na imagem O Espaço Imanente Autor: Sérgio Sklar Editora Imago, 1989 Reinvestigando as formulações de Freud e Lacan sobre o domínio da criação artística, este livro reconstrói duas travessias teóricas que aproximaram a psicanálise da arte. O autor questiona as interpretações que privilegiaram a concepção da imagem psíquica como cisão entre o concreto e o visível (o "externo") e o mental (o "interno"). Seguindo uma perspectiva diferente, ele indica que, nos dois sistemas, o "externo" tem um peso determinante para a criação "interna" do artista. Tenta demonstrar, assim, que, apesar da liberdade formal que permite com que os conteúdos propriamente artísticos independam de qualquer ocorrência concreta, a sua elaboração estaria condicionada, também, pela organização física dos objetos que se encontram na realidade.     Clique na imagem Ensaios de Filosofia e Psicanálise Orgs: Suely Aires & Caroline Ribeiro. Mercado de Letras , 2008. Coletânea de textos de filosofia da psicanálise, de psicanálise, de filosofia, de filosofia e psicanálise e de filosofia da psiquiatria que pretendem apresentar-se como diferenças de perspectivas ou diz-junções sobre aquilo que não se pode dizer ou como formalizações sobre aquilo que não cessa de não se inscrever. Clique na imagem Metapsicologia Lacaniana Autor: Richard Theissen Simanke Discurso Editorial, 2002. Este livro trata de compreender os anos de formação e as condições que presidiram a estréia de Lacan no cenário psicanalítico. Ilumina as linhas de força que se perpetuaram no programa que reformulou a psicanálise de uma maneira muito distante da perspectiva freudiana, mas que se propagou como a sua mais ortodoxa releitura. Trabalho de fôlego, com 537 páginas, analisa a produção de Lacan desde a tese de 32 sobre a psicose paranóica, até o Discurso de Roma, em 1953, quando se lança o conceito de inconsciente como uma estrutura simbólica.   Clique na imagem Um Limite Tenso Lacan entre a Filosofia e a Psicanálise Organizador: Vladimir Safatle Editora Unesp, 2003 Doze artigos e doze perspectivas distintas sobre doze diferentes entrecruzamentos da teoria psicanalítica de Lacan com a filosofia, o grande mérito deste livro é flagrar em calidoscópio a imensa possibilidade de variação sobre o tema dado. Alain Badiou, Paulo Eduardo Arantes, Peter Dews, Ruy Fausto, Monique David-Ménard, Slavoj Zizek, Vladimir Safatle, Bento Prado Júnior, Antonia Soulez, Richard Simanke, Célio Garcia e Jean-Pierre Marcos, escalam esse combinado França-Brasil que opina, não sem paixão ou parti-pris em alguns casos, sobre as conexões e os interiores do lacanismo com a filosofia.   Clique na imagem A Lei do Desejo Epistemologia da Psicanálise Lacaniana Autor: Luiz Carlos Santuário Editora da Universidade de Caxias do Sul, 2004 Trata-se de um estudo de grande fôlego filosófico acerca do repertório lingüístico da teoria de Lacan, com vistas a uma avaliação crítica do resultado epistemológico da sua particular amarração conceitual. O projeto lacaniano é estudado com grande cuidado não apenas sob o ponto de vista da sua gênese, mas também sob o aspecto da sua construção teórica. Descrevem-se as suas bases filosóficas e não-filosóficas. O desafio ao qual se propôs o autor foi o de demonstrar o modelo organizador do aparato teórico lacaniano.   Clique na imagem Freud e a Técnica O Percurso da História Autor: Sérgio Sklar Tempo Brasileiro, 1992 Este livro toma como ponto central de análise a proximidade entre determinada "verdade histórica" e a estruturação do mundo psicológico, ao reinvestigar algumas considerações relacionadas, na psicanálise, ao conceito de "transferência". Partindo do princípio de que para "cada delírio persiste um fragmento de verdade histórica", enunciado por Freud no texto Construções em Análise (1937), retoma, inicialmente, dois de seus mais conhecidos casos clínicos: O Caso Dora (1905) e O homem dos lobos (1918), para tentar demonstrar como a investigação psicanalítica chega a conceituar uma historicidade que diz respeito ao campo das "imagens psíquicas", possibilitando destacar certos aspectos dos sistemas de Descartes, Kant e Hegel.   Clique na imagem Freud: O Interesse Científico de uma Filosofia Inquieta Organizador: Sérgio Sklar Editora Revinter, 1996 Coleção de artigos voltada para o exame de distintas áreas do conhecimento à luz de certas noções psicanalíticas. Este livro coloca em evidência a abrangência conceitual que leva a investigação freudiana a se expandir para outros domínios, nela incluindo a reflexão de algumas perspectivas não-psicológicas. Considerando tanto o cogito cartesiano quanto a pedagogia, tragédia, biologia contemporânea, literatura e toxicomania , os seis ensaios ali reunidos ampliam o sentido do que Freud nomeou, em 1913, como “o interesse científico da Psicanálise”.